5 motivos para você dar início ao processo de cidadania italiana ainda em 2020
Instituto Cidadania Italiana • 20 de agosto de 2020

Renata Bueno, ex-parlamentar na Itália e presidente do Instituto Cidadania Italiana, dá dicas para aproveitar a quarentena e reconhecer a dupla cidadania

pandemia mundial do novo coronavírus atrasou os planos de milhares de descendentes de italianos que queriam obter o passaporte europeu ainda neste ano. Os processos truncados, a inflação do euro e o isolamento social foram alguns dos empecilhos encontrados por parte da população. Entretanto, se engana quem pensa que este período de quarentena não pode ser bastante positivo para quem quer dar início ao processo de dupla cidadania.

Quer saber como? Renata Bueno, ex-parlamentar na Itália e presidente do Instituto Cidadania Italiana, conta cinco motivos para você reconhecer a dupla cidadania ainda em 2020. Confira:

1 – Mais tempo para se dedicar ao processo: O primeiro passo para o reconhecimento da dupla cidadania é a construção da árvore genealógica com o intuito de encontrar o antenato (ascendente) italiano. Essa árvore servirá como um guia para a busca de documentos que deverão ser apresentados junto com a solicitação.

“Aproveite este momento em casa, com a família, para encontrar o máximo de informações possíveis que te ajudem a desenhar a sua descendência”, sugere Renata Bueno. A ex-parlamentar italiana indica, também, que todos aproveitem a quarentena para convencer os familiares a dar início ao processo em grupo. Dessa forma, os custos finais se tornam muito mais acessíveis a todos.

2 – Desconto na busca dos documentos (certidões) do antenato: De acordo com Renata, a via judicial é, atualmente, o processo que apresenta mais garantias contra fraudes. Porém, como qualquer ação judicial, o processo é baseado nos documentos apresentados pelo requerente para a análise do juiz. Se toda a documentação estiver correta e o grau de parentesco for legitimado, o juiz decide de forma favorável. Entretanto, encontrar todos os documentos oficiais nem sempre é uma tarefa fácil e rápida.


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“Incêndios, inundações e guerras do passado podem resultar em perda ou extravio de documentos, fazendo com que a busca leve meses se realizada sem o auxílio de uma assessoria”, diz. Pensando nisso, o Instituto Cidadania Italiana, está oferecendo 25% de desconto na busca de certidões. Assim, é possível encontrar os documentos necessários de maneira ágil e acessível.


3 – Processo remoto: Quem está cumprindo as medidas restritivas de isolamento social e prefere não se locomover até um órgão especializado para dar início ao processo de reconhecimento da dupla cidadania não precisa se preocupar, pois diversas assessorias em todo o país estão com atendimento online. “Essa medida visa a redução do impacto da pandemia, pois evita a exposição ao risco do cliente e, também, do funcionário da empresa”, conta. “O Instituto Cidadania Italiana está atuando de forma 100% para todo o Brasil, com toda segurança contra fraude necessária nesse tipo de processo”, completa Renata.


4 – Comunis reabertos: A Itália já está reabrindo, então outra vantagem é que os comuni italianos (órgãos de gestão pública) estão funcionando normalmente. Ainda não está liberado para que brasileiros deem entrada ao processo de reconhecimento da dupla cidadania de forma presencial, mas a reaberturas desses órgãos já facilita – e agiliza – o processo de busca de certidões.


5 – Condições especiais na assessoria: A assessoria de cidadania engloba todo o acompanhamento do processo de reconhecimento, como auxílio em língua italiana para toda a parte burocrática; acompanhamento do processo no Tribunal de Roma, para o caso da cidadania italiana via judicial, até o reconhecimento final como cidadão italiano; ponte entre escritórios de advocacia italianos; e análise técnica da pasta dos documentos para cidadania.


Para minimizar os problemas gerados pela pandemia, assessorias de todo o país estão buscado diversas formas de oferecer valores mais acessíveis aos processos de dupla cidadania italiana. “O Instituto Cidadania Italiana faz ponte com um dos melhores e mais antigos escritórios de advocacia de Roma: Studio Legale Pinelli Schifani. Além disso, buscou melhores valores durante este período de reclusão para facilitar e agilizar o processo para se tornar um cidadão italiano”, diz Renata Bueno.

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A mudança elimina as diferenças de tempo e tratamento entre consulados, um problema histórico que fazia com que alguns processos demorassem mais de uma década em determinadas jurisdições. Durante o período de transição, entre 2026 e 2027 , os consulados ainda poderão receber pedidos — mas em volume limitado: apenas o mesmo número de processos concluídos no ano anterior , respeitando um mínimo de 100 por sede. Além disso, a nova legislação define: Prazo de análise de até 36 meses (antes eram 24). Apenas documentos originais serão aceitos. Comunicações por e-mail , mesmo sem assinatura digital. Possibilidade de empresas terceirizadas cuidarem da digitalização e arquivamento, com custos repassados ao requerente. O governo italiano defende que essa centralização garantirá transparência, rastreabilidade e padronização — três pontos frequentemente criticados pelos cidadãos que enfrentam filas e burocracia excessiva nos consulados. AIRE será conectado ao sistema nacional e passará a ter sanções O AIRE (Anagrafe degli Italiani Residenti all’Estero) , que hoje funciona de maneira descentralizada, passará a integrar o banco de dados nacional (ANPR) , o mesmo usado pelas prefeituras italianas. A meta é eliminar divergências entre cadastros, facilitar a atualização de endereços e simplificar a comunicação entre quem mora fora e os órgãos públicos na Itália. Entre as principais mudanças: Multas de 200 a 1.000 euros para quem não fizer o registro no AIRE. Comunicação automática de retorno à Itália , feita diretamente entre o município, o consulado e o Ministério do Interior. Critérios mais claros sobre quem deve constar no AIRE, incluindo exceções para diplomatas, militares e professores enviados ao exterior. A modernização promete reduzir erros, evitar duplicidades e garantir que italianos no exterior tenham acesso a direitos de forma mais ágil. Dupla legalização volta a valer para documentos estrangeiros A nova lei também restaura um procedimento tradicional: a dupla legalização . Documentos emitidos fora da Itália precisarão ser reconhecidos primeiro pela autoridade local e, em seguida, pelo consulado italiano competente . A medida busca reforçar a autenticidade das assinaturas e resolver problemas práticos enfrentados por quem apresenta documentos em diferentes jurisdições. Documentos e passaportes com novas regras de emissão No campo documental, a Itália também avança na digitalização dos processos . A carteira de identidade eletrônica , por exemplo, poderá ser solicitada diretamente em municípios italianos por cidadãos residentes no exterior , sob regulamentação conjunta do MAECI e do Ministério do Interior. O documento, porém, só terá validade internacional se não houver impedimentos legais, nesses casos, trará a observação: “Documento non valido ai fini dell’espatrio”. As regras para emissão de passaportes também serão modernizadas, priorizando sistemas eletrônicos e maior integração de dados. Investimento público e nova estrutura administrativa A criação do novo sistema central exigirá investimento anual superior a 8 milhões de euros até 2028 . O MAECI receberá reforço de 87 novos servidores públicos , entre dirigentes e assistentes, e parte das taxas pagas por pedidos de cidadania será redistribuída aos consulados , garantindo recursos para a contratação de pessoal local e melhoria de atendimento. Caminho político e próximos passos A proposta foi aprovada na Câmara dos Deputados com 144 votos a favor, 87 contrários e 5 abstenções , mesmo com 68 parlamentares ausentes por missão. As disposições para essa revisão seguem agora para o Senado , onde poderá receber ajustes antes da aprovação definitiva. O governo italiano afirma que a reforma pretende tornar os serviços consulares mais modernos, uniformes e eficientes , encerrando disparidades regionais e longos períodos de espera que afetam milhões de descendentes italianos no exterior. Se confirmada sem alterações, a nova estrutura entrará em vigor a partir de 2025 , com implementação completa prevista para 2028 . Fonte: Portal Italianismo
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